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terça-feira, 5 de abril de 2016

Surto de Gripe H1N1: o que você precisa saber sobre a vacina?

H1N1

O surto precoce da gripe H1N1 em 2016, principalmente no Estado de São Paulo, levantou muitas dúvidas da população em relação a vacina da gripe. Como forma de imunizar a população e conter o surto de Gripe H1N1, o Ministério da Saúde decidiu antecipar a campanha nacional de vacinação contra a gripe de 2016. Sendo assim,  a partir do dia 11 de abril, em São Paulo, a vacina da gripe começará a ser aplicada nas pessoas do chamado grupo prioritário: gestantes, mulheres que acabaram de ter filhos (menos de 45 dias), crianças de seis meses até cinco anos e idosos. Os demais componentes do grupo prioritário, como portadores de doenças crônicas, população carcerária e índios serão vacinados a partir do dia 30 de abril em todo o Brasil. A campanha termina no dia 20 de maio. 

A gripe H1N1

A gripe causada pelo vírus Influenza A/H1N1(inicialmente chamada de gripe suína) é uma doença transmitida de pessoa para pessoa por meio de secreções respiratórias, principalmente por meio de tosse ou espirro. A transmissão costuma ocorrer quando há contato, especialmente em locais fechados. Caso ocorra a transmissão os sintomas podem se iniciar no período de três a sete dias após o contato, geralmente com febre alta, em torno de 38C°, coriza, nasal, espirros e dores musculares. Apesar do nome popular de gripe suína não há registro de transmissão da gripe H1N1 para pessoas por meio da ingestão da carne de porco.
Entenda a diferença entre a vacina trivalente e a quadrivalente e quem deve e pode tomar

Como é a vacina da gripe H1N1

A vacina da gripe utilizada na rede pública será a trivalente, a mesma usada no ano de 2015. Ela previne contra três tipos de vírus influenza e é composta por três cepas (espécies do vírus): uma cepa A/H1N1, uma cepa A/H3N2 e uma cepa B. O Ministério da Saúde optou por vacinar a população com a vacina trivalente na rede pública, devido à prevalência do vírus H1N1. "Em vista do surto, o Ministério da Saúde decidiu utilizar a vacina trivalente. Isso porque o vírus H1N1 não passou por alterações, portanto, a vacina continua eficaz para preveni-lo", explica a infectologista Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.
Mesmo que o vírus H1N1 não tenha mudado, o vírus H3N2 e a cepa B mudaram de 2015 para cá.
Mesmo que o vírus H1N1 não tenha mudado, o vírus H3N2 e a cepa B mudaram de 2015 para cá.
Mesmo que o vírus H1N1 não tenha mudado, o vírus H3N2 e a cepa B mudaram de 2015 para cá. Sendo assim, para proteger a população contra eles, foi criada a vacina quadrivalente (também chamada de tetravalente). O antídoto oferece a mesma imunização da vacina trivalente (cepa A/H1N1, uma cepa A/H3N2 e uma cepa B) e conta ainda com uma cepa B a mais, tornando-se mais completa que a trivalente. A vacina quadrivalente está disponível apenas na rede de saúde privada.
A vacina quadrivalente é produzida pelas empresas farmacêuticas privados GSK e Sanofi. A versão da GSK está licenciada pela Anvisa em nosso país para crianças e adultos a partir de três anos de idade, em formulação única de 0,5mL. Já a vacina quadrivalente do laboratório Sanofi Pasteur tem registro na Anvisa de duas formulações: pediátrica, para uso em crianças de seis meses até três anos (0,25mL) e adulta, para crianças e adultos acima de três anos de idade (0,5mL).
A vacina trivalente é tão segura quanto a quadrivalente para proteger contra o vírus H1N1.
De acordo com o infectologista Celso Granato, professor da Unifesp e diretor científico do laboratório Fleury, as pessoas que tomaram ou ainda vão tomar a vacina trivalente não precisam se sentir inseguras em relação a ela, pois ambas protegem contra o vírus H1N1, causador do surto de gripe. O que a vacina quadrivalente faz é proteger contra um tipo de vírus B que é muito difícil de afetar a população.

Quem deve tomar a vacina da gripe H1N1

Devido a uma possível instabilidade do sistema imunológico alguns grupos têm prioridade para a imunização contra a gripe H1N1. Entre os principais grupos chamados de prioritários estão bebês, mulheres grávidas e mulheres que deram à luz há menos de 45 dias (chamado período puerpério, ou pós-parto).
Em crianças e bebês, a gripe H1N1 tende a se manifestar de forma mais grave do que nos adultos.
Em crianças e bebês, a gripe H1N1 tende a se manifestar de forma mais grave do que nos adultos. "Qualquer doença nesta faixa etária é mais grave porque a criança ainda não tem o sistema imunológico tão fortalecido quanto o do adulto", explica a pediatra Andréa Lucchesi de Carvalho, presidente do comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Mineira de Pediatria.
Crianças entre seis meses e nove anos que estão tomando a vacina pela primeira vez devem tomar  duas doses da vacina com intervalo de até três semanas.  Já as crianças da mesma faixa etária (entre seis meses e nove anos) que já tomaram a vacina em outros anos, tomam apenas uma dose.

Adultos e crianças de qualquer idade que já se vacinaram no ano passado ou em anos anteriores e que querem ou devem se proteger precisarão tomar a vacina novamente. Isto porque o vírus da gripe sofre pequenas modificações de um ano para outro. Além disso, o tempo de duração de uma vacina costuma ser em torno de 1 ano. "A imunidade começa a cair a partir do oitavo mês depois da vacinação. Por isso, é importante as pessoas cuidarem da saúde e se vacinarem contra a gripe", alerta a infectologista Isabela Ballalai 

Sintomas diferentes em bebês e crianças

Outra questão é que em bebês e crianças os sintomas da gripe H1N1 podem ser um pouco diferentes do que nos adultos. "Os sintomas são mais inespecíficos, o pequeno pode só ficar um pouco mais irritado, com dificuldade para se alimentar, mas a febre, sintoma comum nos adultos, pode demorar para aparecer", destaca Andréa Lucchesi de Carvalho. Por isso, é essencial contatar o pediatra assim que a criança começar a apresentar algum problemas de saúde.

Vacinação antes do bebê completar 6 meses

Os bebês menores de seis meses não devem tomar a vacina contra gripe porque ainda não há estudos suficientes sobre os efeitos dela nos primeiros meses de vida. Além disso, acredita-se que a vacina da gripe antes dos seis meses de vida pode não ser tão eficaz, pois o sistema imunológico do bebê não está totalmente preparado. Nesta fase o bebê receberá a proteção contra esta doença por meio do aleitamento materno, desde que a mãe tenha se vacinado contra a gripe. Esse é um dos motivos pelos quais também é essencial que as gestantes e as puérperas, caso não tenham se imunizado na gravidez, se vacinem contra a gripe H1N1.

Vacinação para gestantes

A gripe H1N1 é mais preocupante para gestantes. "A gravidez é um momento especial e modifica todo o organismo da mulher. Entre as mudanças, as gestantes têm maior dificuldade para respirar porque o crescimento do bebê comprime os pulmões e ainda há uma diminuição da resposta do sistema imunológico", observa a pediatra Andréa Lucchesi de Carvalho.
A orientação é que as gestantes procurem se vacinar logo após o primeiro trimestre de gestação, período recomendado pelos médicos. É importante deixar claro que contrair a gripe H1N1 na gravidez não irá afetar a saúde do feto. Caso a mulher não tenha tomado a vacina durante a gestação, deve tomar no período do puerpério, pós-parto. Os sintomas e o tratamento da gripe H1N1 nas gestantes e puérperas é igual aos dos demais adultos.

Pacientes crônicos e idosos

Pacientes idosos estão entre o grupo de risco e podem ser imunizados na Rede Pública
Pacientes idosos estão entre o grupo de risco e podem ser imunizados na Rede Pública
Além disso, pacientes de qualquer idade que apresentem doença pulmonar ou cardiovasculares crônicas e graves, insuficiência renal crônica, diabetes melito insulino-dependente, cirrose hepática e hemoglobinopatias também têm prioridade para tomar a vacina.
Da mesma forma, devem tomar a vacina pessoas imunocomprometidas ou HIV-positivos, pacientes submetidos a transplantes, profissionais de saúde e familiares que estejam em contato com os pacientes mencionados anteriormente e pessoas de 60 anos.

Importância da vacinação

A vacina contra o vírus influenza, tanto a trivalente quanto a quadrivalente oferece cerca de 70% de eficácia para quem é imunizado. "Isso não quer dizer que as pessoas não vão mais pegar gripes. Mas se pegarem, terão sintomas mais amenos e um sistema imunológico fortalecido", ressalta o infectologista Celso Granato.
A vacina contra a gripe H1N1 fortalece organismo contra os casos de pneumonia viral, bacteriana e também a Síndrome Respiratória Aguda
A vacina contra a gripe H1N1 fortalece organismo contra os casos de pneumonia viral, bacteriana e também a Síndrome Respiratória Aguda
Além disso, a vacina fortalece organismo contra os casos de pneumonia viral, bacteriana e também a Síndrome Respiratória Aguda. "Se o organismo está fraco, pode acontecer de o vírus se desenvolver com mais força e desencadear problemas que podem levar à morte", alerta a pediatra Andréa Lucchesi de Carvalho.
Uma das possíveis hipóteses que explicam o surto de gripe é que o sistema imunológico da população estava "desacostumado" a criar anticorpos contra o vírus H1N1. "Ano passado sobraram vacinas contra a gripe, isso pode ter levado a uma queda nas defesas imunológicas da população e desencadeado um surto esse ano", opina Granato. Ele diz que não acredita que o trânsito de pessoas vindas do hemisfério norte possa ser a única hipótese para o aumento de casos de principalmente porque as pessoas estão viajando menos.

Efeitos colaterais possíveis

Tanto a vacina trivalente quanto a quadrivalente são aplicadas via intramuscular. Em vista disso pode acontecer a região ficar um pouco sensível no dia. Algumas pessoas também podem apresentar episódios de febre, mal-estar nas primeiras 24 horas.
É comum as pessoas acharem que a vacina causa gripe. De acordo com os especialistas, isso não é verdade, pois o antídoto é feito com o vírus inteiro inativo, em outras palavras, morto. Sendo assim, não haveria como a vacina ocasionar uma gripe. "O que acontece é que o vírus influenza está circulando no ar e pode acontecer de a pessoa estar com ele incubado no período em que tomou a vacina", explica a infectologista Isabella. É importante enaltecer que a resposta imunológica não é imediata e o organismo só começa a produzir anticorpos contra a gripe a partir de duas ou três semanas depois da imunização.

Contraindicação

As pessoas que apresentam hipersensibilidade ao ovo não podem tomar a vacina, pois o componente faz parte do antídoto. E pacientes que apresentaram alguma reação anafilática precisam se vacinar em ambiente hospitalar.

Onde encontrar

A vacina trivalente pode ser encontrada na rede pública. Já a quadrivalente, está disponível em laboratórios e clinicas privadas
A vacina trivalente pode ser encontrada na rede pública. Já a quadrivalente, está disponível em laboratórios e clinicas privadas
A vacina trivalente pode ser encontrada na rede pública em postos de vacinação e unidades básicas de saúde. É importante ressaltar que somente as pessoas pertencentes ao grupo prioritário podem tomar a vacina na rede pública. Quem não estiver dentro do grupo prioritário e quiser tomar a vacina pode encontrá-la em clinicas e laboratórios particulares.
É importante ressaltar que os antídotos não ficam disponíveis nos postos de saúde o ano inteiro. Por isso, quem for se vacinar na rede pública precisa ficar atento ao calendário de vacinação do Ministério da Saúde, que se inicia no dia 30 de abril e termina em 20 de maio. Estados como São Paulo, optaram por antecipar a vacinação para 11 de abril na capital e região metropolitana.

Surto sim, epidemia não

Em entrevista, o secretário municipal de Saúde, Alexandre Padilha informou que estamos distantes de uma situação epidêmica da gripe H1N1 e que o aumento de pessoas que manifestaram a gripe está em um local específico.
De acordo com ele, como forma de combater a maior circulação do vírus na cidade, a secretaria está alertando os profissionais de saúde sobre essas síndromes, especialmente a H1N1, e redobrar a atenção com gestantes, cardiopatas ou diabéticos. Além disso, também é importante a saúde pública garantir o Tamiflu (medicamento para tratar a gripe H1N1).
Para o infectologista Celso Granato, as pessoas vêm apresentando um medo excessivo em relação ao vírus H1N1. "A imunização é a melhor forma de se prevenir contra o vírus H1N1, mas é importante lembrar que a vacina é essencial principalmente para a população de risco (grupos prioritários). Se as pessoas que não fazem parte desse grupo quiserem tomar, será muito bom. Mas não tomar a vacina contra gripe não representa uma sentença de morte", alerta.


Fonte: Site www.minhavida.com.br

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Em temos de crise, dicas de como organizar as contas nunca é demais!

Como organizar as contas: 3 dicas preciosas + estratégias inteligentes para sair do vermelho

Manter as contas em dia é um desafio para muitas pessoas, principalmente quando as despesas superam o salário. Para não se endividar e conseguir fechar o mês com o saldo positivo, é importante colocar em prática algumas dicas de organização financeira e, se for preciso, recorrer a alternativas de crédito que te ajudam a tirar a corda do pescoço.


Como organizar as finanças

Organize suas dívidas. Analise todas as suas contas para descobrir quais devem ser pagas primeiro, considerando as consequências do “calote”. Por exemplo, se você deixar de lado a conta de luz, a energia será cortada, então claramente esta é uma pendência importante.
Nesta avaliação também entram os juros. Os do cartão de crédito são os maiores do mercado, por isso, não é uma boa ideia protelar o pagamento da fatura. Ponha tudo no papel, faça uma lista de prioridades e quite o quanto antes para evitar que os juros comecem (ou continuem) rolando.
Economize nas pequenas compras do dia a dia. Vá ao supermercado com uma lista para trazer só o necessário e opte por marcas mais baratas. Troque o cinema por uma sessão pipoca no sofá, abra mão dos restaurantes, cozinhe mais em casa e leve marmita para o trabalho. Com essas atitudes simples, você consegue poupar bastante no fim do mês.
Anote tudo o que você gastar. Faça uma planilha para ter controle de absolutamente tudo que você compra. Ela vai te ajudar a ver onde estão seus maiores gastos, se há desperdícios de dinheiro e até quanto você pode gastar com supérfluos. 

Como sair do vermelho

Se, depois de ter organizado suas contas, você ainda estiver no vermelho, vale procurar uma instituição financeira de confiança e avaliar opções de crédito para quitar algumas dívidas. Em geral, elas são alternativas seguras, que oferecem juros mais baixos do que os aplicados no cheque especial ou cartão de crédito. 
Crédito Consignado. É um tipo de empréstimo em que as parcelas são deduzidas direto da folha de pagamento e não podem ser maiores do que 30% do seu salário. Você não precisa de avalista ou consulta no SPC ou Serasa.
CDC. O crédito direto ao consumidor é um tipo de empréstimo disponibilizado pelo banco automaticamente na conta corrente do cliente, que pode contratar o serviço na agência ou até pelo internet banking. As taxas de pagamento não são tão atrativas quantos as do crédito consignado.
Penhor. É a forma mais simples de conseguir dinheiro. Você vai até a instituição financeira, entrega o bem (uma joia, por exemplo) e pega o dinheiro na hora. Depois de pagar o empréstimo, você pega seu objeto de volta. O empréstimo pode ser renovado várias vezes e tem uma das menores taxas de juros do mercado.
Fonte: Caixa Econômica Federal